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Mostrando postagens de junho, 2011

Anjinho

O mundo se movia em sentidos contrários, haviam caminhos que levavam e caminhos que traziam. A dor sufocava minha alma, as lembranças torturavam meus sentidos. Não tinha como fugir do que eu sentia no momento, eu senti por tanto tempo a mesma coisa e só agora aquilo foi doer. Joguei um pouco da angústia no caminho que levava, mas em troca veio-me as lágrimas do caminho que trazia. Doía mais ainda? Claro, sem dúvidas. Esqueci por dez segundos, uma goma adoçava minha boca, então: limão? Azedou-se. Tudo tem sido bom e doce por pouco tempo ultimamente, joguei minha raiva no caminho que levava e tive uma sorte: veio um sorriso no caminho que trazia. Descansei aquela noite com a satisfação daquele único e raro sorriso. O sol iluminou meu quarto de cor clara, mas fora o fato do meu quarto estar iluminado aquela manhã, algo a mais me chamava atenção: os pássaros cantavam alto. A porta abriu. Era Magda com meu café da manhã e minha seringa, digo, sua seringa. Ela estava sorridente, uau! T