Bolitas cor de mar e pérolas preciosas.
Bolitas cor do mar direcionaram a mim, eu suspeito que tenha sido para mostrar aquelas pérolas. Entender? Eu? Jamais. Sinto-me insegura de mim, por outra vez segura por si, de si, você, de você, de ti. Insegura por amar bolitas cor-de-mar e pérolas preciosas. Ah, essas pérolas, que eu daria tudo para que fossem minhas ou que existissem - aparecessem - por mim. Talvez a insegurança da segurança que juntou os dois, juntou o segundo com o primeiro, me trouxe um só. Um só elemento completo por me completar. Seguro por me assegurar. Completo por dar algo que nunca tive esperança de dar antes, algo que supostamente seria só meu por toda vida. Compartilhei o órgão mais implícito de meu corpo com aquelas bolitas cor de mar. Doei aquilo que pouco tenho longe daquelas pérolas, não sei... Já ouviste falar de esperança? Então... Ela desaparece às vezes. É só comigo? Seria tão rude em não perceber que aquelas bolitas cor de mar e aquelas pérolas preciosas não tivessem o sentido relacionado a mim.