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Mostrando postagens de 2011

Alguém, Zé.

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"Tem uma espécie de certeza que aparece de vez em quando aqui dentro da gente, uma certeza de que nada irá mudar e de que isso será pra sempre, mas a gente esquece que o pra sempre sempre acaba. Porém fingimos que não é assim, fingimos que não sabemos disso e por contra própria nos iludimos. Nós: generalizei mesmo. Eu mesma fingi, eu mesma me iludi. Eu podia não ter acreditado, mas acreditei... Ah, será que até em monólogos eu preciso cobrar algo de mim mesma? Poxa vida! Mas sabe, não dói. A fase em que doía passou, hoje mesmo me machuquei para ver se ainda sentia, se ainda sabia..." - Para você, moça? - ...Um café, com muito açúcar, por favor. - Só um momento. Vejamos: "...Se eu ainda sabia que uma vida sem sentidos é uma vida..." - Aqui está, doçura. - Mas de novo, Zé?! - disse irritada. - Calma moça, calma. Só trouxe seu café, com muito açúcar. - Tá bom, obrigada. - disse sem ser tão agressiva desta vez e ele, compreendendo, me retribuiu um s

Não desisti, não.

Saberia distinguir um pesadelo com você, Saberia esquecer de te esquecer.  Saberia por tudo atrever-se de propósito,  Sem demonstrar tal sentido de porquê.  Quem sabe o mundo ajudasse, Quem sabe eu conseguisse. Quem sabe eu tentasse,  Mas espero amanhecer.  Quando escurecer pode ser tarde,  Mas vou lembrar de não me perder.  Vou lembrar de coisas que não vivi e sentir saudade,  Saudade de ter você.  O dia vem, trazendo consigo outra chance,  Não vou desistir agora, vou seguindo adiante.  Sigo o caminho, parecem pegadas no chão,  O vento veio e esculhambou meu coração.  Queria estar aí agora,  Mas meu pé ficou preso no chão.  Há horas meus passos estavam lentos,  Há horas insistentes em vão.  Parece que meu corpo nega a felicidade,  Felicidade de te ter em mãos.  Parece que nega sua essência,  Sua razão e sua motivação.  Porém me encontro na sua frente,  E te digo não me deixes por favor.  A areia prendia meus pés O ven

Bolitas cor de mar e pérolas preciosas.

Bolitas cor do mar direcionaram a mim, eu suspeito que tenha sido para mostrar aquelas pérolas. Entender? Eu? Jamais. Sinto-me insegura de mim, por outra vez segura por si, de si, você, de você, de ti. Insegura por amar bolitas cor-de-mar e pérolas preciosas. Ah, essas pérolas, que eu daria tudo para que fossem minhas ou que existissem - aparecessem - por mim. Talvez a insegurança da segurança que juntou os dois, juntou o segundo com o primeiro, me trouxe um só. Um só elemento completo por me completar. Seguro por me assegurar. Completo por dar algo que nunca tive esperança de dar antes, algo que supostamente seria só meu por toda vida. Compartilhei o órgão mais implícito de meu corpo com aquelas bolitas cor de mar. Doei aquilo que pouco tenho longe daquelas pérolas, não sei... Já ouviste falar de esperança? Então... Ela desaparece às vezes. É só comigo? Seria tão rude em não perceber que aquelas bolitas cor de mar e aquelas pérolas preciosas não tivessem o sentido relacionado a mim.

Talvez pudesses, só meu.

Estaria perdida em traços envolventes. Em cavernas obscuras e desconhecidas. Encontrar-me-ia em mantos de seda, em suspiros e melancolias. Se tu ouvisses o que teria a lhe dizer talvez tu não acreditarias, porém incluo minhas falas carregadas de sentidos carregados de amor. Talvez de dor. Tu descobririas que tudo pode ser disfarçado, basta apenas um bom ator. Não acreditarias no que te dissesse, pois sempre houvera acreditado no simples e no comum. Não acreditarias que o infinito coubesse em mim, embora mentira fosse, pois tal amor, ou dor, nem cabe em mim, quem dirá o infinito que possui amores, ou dores, de pessoas de muitas partes do mundo. Desconheceria o caminho, pois ele não faria sentido, te encontraria na metade, e tu acreditando em mim, acreditando em meus sentidos. Talvez pudesses me responder, depois de caminhar por quilômetros e ver extensas áreas cobertas de sentidos desencontrados e despercebidos, ignorados. Talvez pudesses acreditar no que eu sentia e pudesses sentir o

Anjinho

O mundo se movia em sentidos contrários, haviam caminhos que levavam e caminhos que traziam. A dor sufocava minha alma, as lembranças torturavam meus sentidos. Não tinha como fugir do que eu sentia no momento, eu senti por tanto tempo a mesma coisa e só agora aquilo foi doer. Joguei um pouco da angústia no caminho que levava, mas em troca veio-me as lágrimas do caminho que trazia. Doía mais ainda? Claro, sem dúvidas. Esqueci por dez segundos, uma goma adoçava minha boca, então: limão? Azedou-se. Tudo tem sido bom e doce por pouco tempo ultimamente, joguei minha raiva no caminho que levava e tive uma sorte: veio um sorriso no caminho que trazia. Descansei aquela noite com a satisfação daquele único e raro sorriso. O sol iluminou meu quarto de cor clara, mas fora o fato do meu quarto estar iluminado aquela manhã, algo a mais me chamava atenção: os pássaros cantavam alto. A porta abriu. Era Magda com meu café da manhã e minha seringa, digo, sua seringa. Ela estava sorridente, uau! T

Quando não está aqui

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Quando você não está aqui é como se um pedaço do sol fosse roubado pela escuridão, como se algo faltasse no mundo. Como se os sonhos tivessem morrido para os pesadelos, e as flores tivessem caido em peso no chão. Procuro palavras, sentidos, formas de continuar,  todos meus caminhos ligados a apelos de forma irregular. Formas já não sei mais, mas tento em contrapartida lhe mostrar que vivo hoje, amanhã e sempre somente para lhe amar.

Grito!

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Insolente como a boca que traz o grito Que invade o agir de ouvintes calados. Gritos que somem em suspiros com agitos De promessas e surtos permanentes guardados.

Tempo perdido

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Foram horas de desespero naquele hospital, minha mãe me olhava a todo o momento e eu não sabia o porquê de ela continuar ali a me cuidar. Eu nunca ouvia nada do que ela dizia. Eu cheguei a pensar que ela tivesse desistido de mim depois de certo tempo pelas tantas besteiras que eu houvera feito, pois agora ela nem falava mais para eu me cuidar quando eu saia para rua. De qualquer modo, ela sabia que eu não me cuidaria e que faria o possível para não ficam bem. Eu sempre fui tão fútil com ela, mas ela sabia o porquê, ela só não queria admitir. Pois aquilo tudo sempre foi culpa dela. Eu nunca houvera a perdoado pelo que ela fizera com Júnior, ela não estava em condições boas àquela época, mas isso não a dava motivos de sumir com meu irmão. Eu tinha cinco anos e ninguém para me explicar o que estava acontecendo, até porque eu não tinha ninguém. Só tinha comigo ela e Júnior, que mal cheguei a ter. Foram tardes inteiras sonhando com uma companhia para mim, pois ela não parava em casa e q

Era assim

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Mesmo na minha infância, já tinha planos prontos, Mas quando cresci  eles t odos  voaram soltos. Gostava do meu jeito de ser sincera e de falar a verdade, Pois com certas mentiras hoje meu coração arde. Gostava de rir, de pular e de chorar sem vergonha. Gostava de ser feliz e de me lambuzar com pamonha. Pauta para a 7ª Edição Alternativa do Créativité.

Tempo perdido, desvalorizado, mentido e por fim, vivido.

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As pessoas descrevem seus esquecimentos, e culpam sempre sua falta de tempo. Deixam de realizar seus planos e sonhos, pelo tempo que acham não pertencer a seus patrimônios. Vivem dizendo que há contratempos, mentiras não convencidas, onde estão os sentimentos? E com essas mentiras só sentem falta de tempo; tempo de amar, de viver, de causar e de se atrever. Pois além de tudo, são as lembranças boas que ficarão. E vocês verão, que a única falta que haverá no fim será a falta do que você passou enfim. Mesmo que no meio de tudo tenha aprendido a não a desvalorizar, são tempos que não irão voltar. Pois na sua lembrança eles estarão lá e ali,  mas nunca voltarão a estar aqui. Pauta para a 33ª Edição Poemas do Bloínquês.

Se algo ainda funciona

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Se algo ainda funciona aqui dentro, que trate de me avisar. Pois o meu lado esquerdo, eu posso perfurar. Se algo ainda funciona aqui dentro, que trate de me avisar. Porque eu posso obedecer o vento, e a minha alma abandonar. Então, eu peço: se algo ainda funciona aqui dentro, que trate de me avisar. pois não vou perder mais tempo, e deixar minha vida sem você: durar.

Pelo orgulho de Sara

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Sem me preocupar com outras coisas alheias, lembrei-me que seria amanhã após o almoço que eu partiria. Partiria rumo a ajudar pessoas necessitadas, sem saber se eu iria voltar de lá, viva e em condições de continuar criando e educando minha filha. Meu último dia ao lado dela, passava voando, cada minuto que eu esperava demorar, passava mais ligeiro como nunca havia passado antes na vida de qualquer mulher. Sara, era a coisa que eu mais amava na minha vida, e quando a vi me entregando aquela folha ofício com um lindo desenho nela, composto por mim, ela e Fernando. E com aquele lindo sorriso, cujo mesmo lhe faltava dois pequenos dentes na parte de baixo, ela veio dizendo que iria sentir minha falta, com sua voz doce, e pura. Ela se lamentava questionando-me que quem agora faria o letinho matinal dela, cujo mesmo só eu soubera fazer igual. Questionou também sobre quem faria o chá de melissa dela, desligaria as luzes da sala e a colocaria deitada no sofá ouvindo opera. Eu não imaginara

Ansioso Coração

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Pedro havia conhecido Mariana a dois meses, cujo os quais foram os melhores da vida dele.  E o maior desejo dele era tê-la junto com ele em todos os momentos, mas Mariana não tinha a mínima ideia disso. Ela não sabia ao menos se ele gostava do jeito dela de ser, mas ela era totalmente apaixonada por ele. Os dois, haviam se visto somente cinco vezes nesses dois meses. Cinco vezes, totalmente suficientes para criar o laço de amor que havia entre eles. Os pensamentos de Pedro eram inteiramente dedicados a Mariana, ele já não sabia o que fazer, pois  coragem para se declarar o faltava. Ele tinha medo de receber um imenso "NÃO!" ou quem sabe até uma difícil cortada dolorosa.Difícil, pois Mariana era a moça mais delicada e linda que ele já tinha conhecido. Então, numa bela manhã do dia 22 de Novembro, ele decidiu acabar logo com a angustia que o tomava por inteiro. E depois de pensar mais de dez vezes, ele pegou seu telefone, e ligou para ela. Ele não contou nada sobre o que pla

Quando eu tinha você ao meu lado

Quando eu tinha você ao meu lado, os problemas pareciam se desviar de mim.. os problemas e o mundo; pois meu mundo, era você. Então, depois que você se foi, comecei a enxergar o tanto de problemas que existem.. e também, percebi, que eles não se desviavam mais, vinham diretamente para mim. Como se alguém os tivesse mirado exatamente para cá. E vi, o quanto de tristeza e dor você me poupava, e o quando de paz e alegria você me preenchia. Hoje, a unica coisa que eu desejo é voltar a ser feliz, feliz como antes, feliz contigo. Ouvir você falar que me ama e ao mesmo tempo,  ver aqueles problemas se desviarem, de um jeito que eu nunca vira antes. Hoje o que desejo, é ter você!

Preciso de ti

Meus dias ficam coloridos sem você  pois hoje prefiro o preto e branco. Preto e Branco, apenas duas cores, como eu e você, apenas nós dois. Você se esconde sem mim, e a terceira pessoa ganha a brincadeira. Me leve onde você for, ou pelo menos deixe uma trilha para que ela eu siga. Me diga onde você está, que ao seu encontro, eu irei. Me diga o que te faz feliz, e eu te direi o que me faz. Venha aqui e me abraçe, e diz que não irá soltar, pois sem ti, não irei aguentar... Não, não vá embora, fique onde está, pois sem você, a tristeza irá chegar. Não, não me abandone, pois no mundo, desse jeito, só você que eu vou amar. Não, não se despeça, a não ser que tenha certeza que irá voltar... Ou então, me leve contigo, contigo eu quero andar. Não, não me deixes, pois sem ti,  minha vida irá acabar.

Sem você: sem vida .

Sinto-me só, sem vida.  sinto como se alguém tivesse tirado daqui de dentro a unica coisa que ainda restava: meu coração. À dias, eu sentia ele bater mais devagar, sem preça, sem motivo. hoje não há nada aqui dentro, porque você tirou. A unica coisa que existia por ti se foi, e nem pedaçinhos, para que eu pudesse continuar te amando, restou. Minha vida hoje sem nada, e principalmente, sem você é como um sonho escuro, onde você anda e não chega a lugar algum, muito menos vê lugar algum. Ando pelos cantos, na sombra dos outros, pois nem a minha me faz companhia mais. E se você voltasse pra mim, eu faria tudo mudar, como uma mágica, tudo iria voltar, meu coração por ti a bater e o meu grande motivo, por ti viver.